Sunday, October 24, 2004

Três potências

Existem coisas que são realmente incomparáveis. Como por exemplo a música de Antonio Vivaldi – destaque para os Concertos Grossos. Ou de Beethoven – preferência particular pelas sonatas para piano -, ou até mesmo uma obra de Jackson Pollock – incrível potência, capaz de pintar sem se preocupar com padrões, criando um novo conceito, uma nova técnica. Esses mestres tiveram a capacidade de deixar um rastro que nem mesmo o tempo parece ser capaz de apagar. Suas obras se perpetuam pelo eterno espaço do nosso universo.
Fico imaginando suas vidas. Como gostaria de estar lá, no mundo deles. Vendo-os fazer tudo aquilo que eles nos deixaram. Muito melhor do que assistir quatorze babacas, vinte e quatro horas por dia , se aturando em busca de um holofote e uma bolada na conta bancária. Não sei não, mas eu acho que ao fim de uns poucos dias já estaria famoso por xingar todos lá dentro.
Bom, já estou faz mais de dez minutos tentando continuar este texto, mas parece que não sai nada. E quem seria eu para continuá-lo? Pretensioso começar falando de três potências como essas e achar que depois eu ainda teria algo para adicionar. Quisera eu poder mostrar a vocês minhas obras prediletas, musicais ou não. Só que isso não é possível, me restando apenas a possibilidade de citar nomes, que muitas vezes vocês não conhecerão – da mesma forma que eu conheço uma pequena parte do que já foi feito. Sendo assim, prefiro não citar nenhum. Isso mesmo. Eu deveria mais é ficar calado – na verdade não mexo nada além das mãos, mas...A esse momento alguns devem estar com raiva de mim. “Pô, esse cara começa e não termina o assunto!”. É isso mesmo. Ridículo, não?

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