Friday, October 22, 2004

Ruas movediças

Invisível
Caminho por entre
Ruas mortas-vivas
Sonâmbulas

Frenéticos, soldados de chumbo
Seguem seu trajeto
Constante
Pré-estabelecido

Seus olhos vazios e
Sua respiração regrada
Permanecem inalterados quando
Em seu caminho me ponho

Um mero obstáculo
Tão importante e intenso
Quanto suas vidas
Inúteis

Terão eles sentimentos
Desejos, ambições?
Ou apenas existem
Por falta de opção?

Rios vermelhos encobertos por
Tapetes de ouro verdes
Sua realidade
Seu maior temor

Esse ar envenenado
Disfarçado de beleza
Consome o tempo
Em todo o horizonte

Dispondo de raízes nervosas
E paredes que sussurram
O vácuo se alimenta da semente
Que luta para se libertar

1 comment:

Anonymous said...

eu tinha um blog aqui..eu tenho e e muito bom..mas enfim..
to aqui pra m,andar um oi..pro primo do homem q amo
beijao
olha eu tenho msn...morone_camilla@hotmail.com