Saturday, July 30, 2005

Um filme incrível

Assistam "Sin City - A Cidade do Pecado". Um show de atuação, de imagens, de criatividade, de música e de violência. Surpreendente.

Wednesday, July 27, 2005

Rumo à China

Descobri que tenho uma atração forte pela cultura chinesa. Após assistir aos filmes "Herói" e "O Clã das Adagas Voadoras" decidi que eu teria as trilhas sonoras de ambos os filmes. Adquiridas as trilhas, começei a procurar informações a respeito da cultura deste interessantíssimo país. Língua, caligrafia, música, instrumentos tradicionais, história, artes marciais.. é um mundo incrível, bem distinto do nosso mundo cotidiano, que está a nossa espera, basta que nos interessemos em buscar.
Os bons motivos não são poucos. Fala-se muito em trabalhar a mente, sabedoria e meditação contra o stress, e os chineses são craques nisso. Levando em conta que a sabedoria deles é milenar, que o violino foi inventado lá, o Fen Shui também e muito mais -como a medicina chinesa, que dizem ser incrível - não tem como ignorar essa grande potência e constante evolução.
A caligrafia para eles não precisa ser apenas o ato de escrever. Para eles a caligrafia é uma arte - e ao que me parece, pode ter relação também com a arte do domínio da espada; bom, isso é algo presente no filme Herói, mas não confirmei ainda a veracidade da informação.
Prestem atenção nos cursos de Chinês - "língua chinesa", no caso. Eles estão surgindo aqui e ali, cada vez menos tímidos. Um amigo disse que teve que entrar numa lista de espera para poder fazer um desses cursos, o que levou quatro meses - a espera, não o curso; aliás, fico imaginando quantos anos vou levar pra aprender esta língua... sim! Eu quero aprender chinês!
Wi-wo its trrê! Não sei se significa alguma coisa. Só espero que não esteja xingando nínguém...


Não consegui evitar, precisava continuar este texto - só mais um pouquinho, ok? Imagine só conhecer os monumentos antigos, a vegetação magnífica e poder ler na língua original o que todo mundo lê reciclado - e quem sabe, remixado. Isso vai muito além. Muito mais do que ir pra São Paulo ou para um outro país tão ocidental quanto o Brasil.

Tuesday, July 26, 2005

Em dia com o cotidiano

Na tentativa de manter este blog atualizado, inicio estas palavras. Sentado aqui em frente ao computador, que nem sempre obedece às minhas ordens, descanso da caminhada que acabei de fazer. Se fosse apenas uma caminhada seria mais fácil, mas fui passear com a Fox, cadela daqui de casa - uma aquisição recente. O nome dela, no caso, foi dado pelo meu irmão mais novo. À princípio eu também estranhei o nome - tenho certeza de que VOCÊ estranhou antes de eu comentar -, mas quando me recordo dos estúdios produtores da sétima arte me sinto mais tranqüilo. Ela me deu muito trabalho. Desde esmagar minha mão direita - eu enrolei a coleira dela para poder controlar melhor os movimentos dela - à quase me fazer cair no chão. Nunca vi um cachorro que não deixa o dono correr ao seu lado por tentar mudar de lado a todo momento. Por causa disso só pude caminhar, fazer o que... Bom, chamei de cachorro porque nem sempre me refiro a ela como "cadela" - costumo usar "cachorra" também.

Uma boa notícia! Logo quando estava descendo para almoçar, o telefone toca.
- Alô?
- O Guilherme, por favor.
- Sim, sou eu.
- Guilherme, aqui é da zona eleitoral. Haverá uma votação para a lei das armas em breve e a votação será obrigatória. Como você foi primeiro mesário na eleição passada, gostaríamos de convocá-lo para ser presidente de mesa.
- Eu já trabalhei uma eleição em Teresópolis e duas no Rio. Pela lei só preciso trabalhar três, não é?
- Sim, mas você precisa trabalhar três vezes aqui para que a juíza possa te liberar. Você tem uma semana para tomar posse.

Desligo o telefone com uma felicidade que não cabe no meu peito e desço para almoçar - com medo de que a comida não caia bem...

Saturday, July 16, 2005

Por ali

Deito e vejo os outros
vejo você
nos vejo correndo para bem longe
sua malas feitas às pressas
o anseio por algo novo
misto de medo e liberdade

Sua vida escorre, se esvai
continue respirando
tenha forças
estamos quase lá

Quem sabe por aquela janela
encontro uma floresta
pura e selvagem
esperando por nós dois?
Crescendo sem rumo e sem fronteiras
buscando o infinito e o impensável

Thursday, July 14, 2005

Desconstrução

Olhando para o céu, ele vê o inevitável, busca um abrigo, meteoros por todos os lados - um dia isso iria acontecer -, pare de gritar e olhe, não pode fugir, o nosso destino é o mesmo, por baixo destas pedras quentes, o nosso sangue podre, toda uma existência ignorada, e o medo de perder o que não gostava de ter, a dor se vai e vem a calma, não é escuro, abra os olhos, chovem as lágrimas de ontem, lavando a dor.

a porta está perto, apenas mais um pouco...

Sunday, July 03, 2005

Re-descobertas

O mundo, as verdades, as realidades – as percepções. Todas elas juntas me dão um banho. Um banho energizante, abrindo a minha cabeça, que neste momento apenas admira quieta. Este espanto chega quando eu achava que já sabia o suficiente para que um choque como este não viesse a ocorrer novamente. Mas, enxergo novas cores agora. É como se eu estivesse entendendo aqueles tons que aparentemente são iguais – ou parecidas demais para serem notadas –, mas os designers conhecem o seu valor; são imprescindíveis.
O engraçado é que, ao mesmo tempo em que percebo melhor as coisas, acreditava que se pegasse a caneta, não sairia nada neste pedaço de papel. Mais descobertas.
Ok, não saiu quase nada mesmo. Talvez fosse melhor deixar este texto de lado e ir fazer algo de útil. Talvez não. O que poderia ser mais útil do que tentar evoluir em cima de algo que parece não estar tão bom quanto deveria? Bem, se formos partir do ponto de que nada faz sentido, tanto faz a resposta. Mas eu ainda acredito que valha a pena. Não estou escrevendo sem um motivo – por mais que eu ainda não saiba qual seria este -, portanto, não acho que deveria parar.
Desta vez quase parei. Do último parágrafo para este levei cerca de uns 40 minutos! Tinha até mesmo ameaçado desligar o computador, enquanto me levantava! Bom, saiba que eu enganei você, levei apenas um minuto.
Sobre o que estávamos falando mesmo?

Friday, July 01, 2005

Nosso amigo Albert

Criativo, pacifista, genial. Sua capacidade de compreensão aliada a sua determinação, que por sua vez tornou possível tamanha concentração, foram importantes para todos os que vieram depois. Sua vontade de saber, de aprender, de fazer era inquestionável. Autodidata, ele se isolou e foi construir o seu. Era independente e irrefreável. Não gostava de convenções, de regrinhas idiotas, de toda essa baboseira que reina por aí, por aqui, por todo canto que se olhe. O desejo de entender os mistérios da natureza, do mundo que nos cerca, foram o combustível para essa força que ele tinha.
Seus trabalhos mudaram o mundo. Mas, infelizmente, ele não conseguiu a paz. Mudar o mundo é bem diferente de consertá-lo. E mesmo porque, algo que se conserta pode cair no chão novamente. As bombas que destruíram as coitadas das duas cidades lhe causaram tristeza. Um pacifista vendo suas palavras tornarem possível a destruição de inúmeras vidas. Mas ele avisou. “A bomba acabou com a guerra, mas não trouxe a paz.”
Um dos poucos cientistas alemães a evitarem a primeira guerra, tendo pedido para se naturalizar suíço, ele pensava. Pensava de forma independente. “Se eu achar que sei, vou parar de descobrir.” Ele buscou, por meio do esforço, o que muitos de nós deixamos por causa da falta de consciência.
Dez por cento inspiração, noventa por cento transpiração.