Friday, July 01, 2005

Nosso amigo Albert

Criativo, pacifista, genial. Sua capacidade de compreensão aliada a sua determinação, que por sua vez tornou possível tamanha concentração, foram importantes para todos os que vieram depois. Sua vontade de saber, de aprender, de fazer era inquestionável. Autodidata, ele se isolou e foi construir o seu. Era independente e irrefreável. Não gostava de convenções, de regrinhas idiotas, de toda essa baboseira que reina por aí, por aqui, por todo canto que se olhe. O desejo de entender os mistérios da natureza, do mundo que nos cerca, foram o combustível para essa força que ele tinha.
Seus trabalhos mudaram o mundo. Mas, infelizmente, ele não conseguiu a paz. Mudar o mundo é bem diferente de consertá-lo. E mesmo porque, algo que se conserta pode cair no chão novamente. As bombas que destruíram as coitadas das duas cidades lhe causaram tristeza. Um pacifista vendo suas palavras tornarem possível a destruição de inúmeras vidas. Mas ele avisou. “A bomba acabou com a guerra, mas não trouxe a paz.”
Um dos poucos cientistas alemães a evitarem a primeira guerra, tendo pedido para se naturalizar suíço, ele pensava. Pensava de forma independente. “Se eu achar que sei, vou parar de descobrir.” Ele buscou, por meio do esforço, o que muitos de nós deixamos por causa da falta de consciência.
Dez por cento inspiração, noventa por cento transpiração.

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