Thursday, January 02, 2014

O Sentido da Vida (nova versão)



Toda a beleza do mundo num só ser
Exagerado, não creio estar
Basta ver.
Olhe para o verde dos seus olhos
E compreenderá
Que não falo besteiras
Para o tempo passar

Quando ela sofre
Sofro eu também
Ouvindo, de braços abertos, o céu dizer amém
Com meus olhos honestos
Em meio a esse vai e vem

Um sorriso, um aceno
E mais uma vez ela me aprisiona,
Enquanto eu mesmo me condeno,
Nesse sufoco ao qual a vida me impulsiona.
Um sentimento nada ameno
Misto de prazer com desespero
Na encruzilhada deste enigma,
Em frente ao sol e à lua cheia,
Aos quais, de joelhos, faço um apelo.

De certo não é ela
A única donzela
Mas com segurança afirmo e bato o pé
Exaltando com esta goela
Que nem mesmo ventos e trovões
Me afastariam das emoções
Que sinto ao vê-la chegar
De passo em passo, de ar em ar,
Essa moça magnífica que um dia
Em minha vida resolveu entrar.

A ti, bela moça, jogo meu olhar
É com você mesma, não se engane
Pode encarar.
Ando neste deserto,
Não obstante o frio ou o calor,
Buscando uma chance para em seus braços estar
Dispondo a você meus músculos,
Meu calor e todo o meu ar.


Neste sonho quero estar
Amarrado a ti como nenhum outro há
Me derretendo ao odor do teu perfume
Nas noites de vazio e de tristeza
Em que vejo o sentido da vida
Todo presente na leveza
Que encontro neste mundo
Quando miro o teu olhar.

Infinito este poema poderia ser
Não tendo um fim por agora
Ou quando o amanhecer
Mas no momento não busco a glória
Apenas quero ver
Se estas meigas palavras te comovem
E enchem a sua alegria de viver.

Tendo dito a que vim
Então me refaço
Esperando por ora
Um outro compasso
Em que me beija, me abraça
Me adora e eu renasço.