Wednesday, November 10, 2004

Mas que angústia, esse amor

Projeto nela a ilusão do
Amor perfeito
Um dia após o outro
Infinitos e rarefeitos

Mas só encontro
Medo
Incerteza
Insegurança – um desencontro

Minhas batidas, agora
Com uma pulsação rítmica disforme,
Dominam a rotina
Que se fora
Deixando a aventura

Novamente o medo
- o mais podre dos sentimentos –
Controla meus atos e
Decide o meu futuro

Tão pequeno isso!
Um pouco de ar...

Minha querida,
Como seria fácil sem você!
Seria mais simples
Mais medíocre
Monótono

Os dias sempre iguais
O mundo tão vazio
E eu a te sonhar

1 comment:

Jubsky said...

Vou usar o mesmo adjetivo que um amigo meu usou para elogiar meus poemas: são bastante sinceros e dai tiram sua força. (essas últimas palavras eu adicionei por conta própria.
E além do mais, é sempre bom estar apaixonado... Ou é só o seu Eu Lirico? ;)
Beijo