Sunday, October 31, 2004
Retorno ao desconhecido
uma luz
sozinha na escuridão
Forte e reluzente
graciosa e auto-suficiente (?)
A luz me chama
e à ela eu sigo
enquanto ela me deslumbra
despertando um mundo escondido
Trilhando por entre
caminhos desconhecidos
reconheço um lar, que
em sonhos visitado
e de onde não queria ter saído
Saturday, October 30, 2004
Brecht no ar
Há outros que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida
Estes são os imprescindíveis
------------------------------------------------------------
Do rio que tudo arrasta se
diz que é violento
Mas ninguém diz violentas as
margens que o comprimem
- Bertolt Brecht
Friday, October 29, 2004
Ilustre amor desconhecido
Como de costume em todas as suas leituras ao ar livre, por um momento sua atenção se desloca do mundo paralelo (?) contido nas velhas páginas de seu livro e se volta ao movimento das almas passantes. Põe-se, então, a imaginar o que aquelas pessoas estariam pensando. Mas, subitamente, todos aqueles indivíduos perdem a importância – na verdade, não tinham muita importância mesmo – quando surge uma mulher merecedora de seus olhares. Charmosa e elegante, e com um braço envolto em gesso, ela carrega sua bolsa no ombro direito. Agachando-se ao aparar as costas em uma pilastra frente à dele – nosso protagonista – parece brilhar, irradiando sua beleza incomum, enquanto pega dentro de sua bolsa um livro.
Ele agora tenta continuar sua leitura, mas é inútil. Desiste. Neste momento seus pensamentos se voltam todos para aquela figura que não deve ter percebido sua presença. Ele passa a utilizar de seu livro como um escudo, para poder se deleitar admirando cada traço daquela que mais parecia uma fada, tamanha a perfeição do seu mistério.
Ela vira os olhos, fitando-o, e depois redireciona o seu olhar para outro alvo aleatório – parece também gostar do movimento dos estranhos. Teria ela olhado propositadamente? Ou seria apenas por olhar mesmo, assim como ele fazia com todos os outros? Bastante irrequieto e tenso, se sente tomado pelo impulso de lhe dirigir alguma palavra. Talvez perguntar o que estaria lendo ou, mais corajosamente, oferecer-lhe um café. “Afinal, o que estaria lendo essa criatura que surge em meu horizonte e me toma toda a atenção?” – continua a se indagar.
De certo, nunca saberá. Pois quando, após ponderar por longos minutos se deveria ou não lhe falar, aquela misteriosa donzela recebe uma visita, que a pega pela mão e lhe tira de lá.
Tuesday, October 26, 2004
E com a palavra.. nosso amigo Fernando
Ao longe, ao luar
Ao longe, ao luar,
No rio uma vela,
Serena a passar,
Que é que me revela?
Não sei, mas meu ser
Tornou-se-me estranho,
E eu sonho sem ver
Os sonhos que tenho.
Que angústia me enlaça?
Que amor não se explica?
É a vela que passa
Na noite que fica.
Depois da feira
Vão vagos pela estrada,
Cantando sem razão
A última esperança dada
A última ilusão.
Não significam nada.
Mimos e bobos são.
Vão juntos e diversos
Sob um luar de ver,
Em que sonhos imersos
Nem saberão dizer,
E cantam aqueles versos
Que lembram sem querer.
Pagens de um morto mito,
Tão líricos!, tão sós!,
Não têm na voz um grito,
Mal têm a própria voz;
E ignora-os o infinito
Que nos ignora a nós.
Qualquer música...
Qualquer música, ah, qualquer,
Logo que me tire da alma
Esta incerteza que quer
Qualquer impossível calma!
Qualquer música - guitarra,
Viola, harmônio, realejo...
Um canto que se desgarra...
Um sonho em que nada vejo...
Qualquer coisa que não vida!
Jota, fado, a confusão
Da última dança vivida...
Que eu não sinta o coração!
- Fernando Pessoa
Monday, October 25, 2004
Sócrates bateria palmas
- Voltaire
Sunday, October 24, 2004
Três potências
Fico imaginando suas vidas. Como gostaria de estar lá, no mundo deles. Vendo-os fazer tudo aquilo que eles nos deixaram. Muito melhor do que assistir quatorze babacas, vinte e quatro horas por dia , se aturando em busca de um holofote e uma bolada na conta bancária. Não sei não, mas eu acho que ao fim de uns poucos dias já estaria famoso por xingar todos lá dentro.
Bom, já estou faz mais de dez minutos tentando continuar este texto, mas parece que não sai nada. E quem seria eu para continuá-lo? Pretensioso começar falando de três potências como essas e achar que depois eu ainda teria algo para adicionar. Quisera eu poder mostrar a vocês minhas obras prediletas, musicais ou não. Só que isso não é possível, me restando apenas a possibilidade de citar nomes, que muitas vezes vocês não conhecerão – da mesma forma que eu conheço uma pequena parte do que já foi feito. Sendo assim, prefiro não citar nenhum. Isso mesmo. Eu deveria mais é ficar calado – na verdade não mexo nada além das mãos, mas...A esse momento alguns devem estar com raiva de mim. “Pô, esse cara começa e não termina o assunto!”. É isso mesmo. Ridículo, não?
Frescor
Da brisa incessante
Faz balançar
As folhas das árvores
O sol, extremamente forte
Aquece e ativa
Causando impacto
Carros passam
E eu os observando
Na verdade
Não me são relevantes - não me importo
Apenas olho
Por olhar mesmo
Como olho os transeuntes
Cada um com a sua vida
Com o seu rumo
E me deparo com a vista mais bela de todas
O infinito do mar
Friday, October 22, 2004
Ruas movediças
Caminho por entre
Ruas mortas-vivas
Sonâmbulas
Frenéticos, soldados de chumbo
Seguem seu trajeto
Constante
Pré-estabelecido
Seus olhos vazios e
Sua respiração regrada
Permanecem inalterados quando
Em seu caminho me ponho
Um mero obstáculo
Tão importante e intenso
Quanto suas vidas
Inúteis
Terão eles sentimentos
Desejos, ambições?
Ou apenas existem
Por falta de opção?
Rios vermelhos encobertos por
Tapetes de ouro verdes
Sua realidade
Seu maior temor
Esse ar envenenado
Disfarçado de beleza
Consome o tempo
Em todo o horizonte
Dispondo de raízes nervosas
E paredes que sussurram
O vácuo se alimenta da semente
Que luta para se libertar
Wednesday, October 20, 2004
Sobre a arte expontânea
- Pablo Picasso
Pinturas
O que elas dizem?
O que elas querem de mim?
Será que tentam se comunicar
Transmitir uma tensão infinita
Imortalizada pelas cores?
Ou apenas se divertir
Com seus joguinhos baratos
Enquanto eu tento encontrar uma resposta?
Pareço estar falando besteira
Mas na verdade
Não estou, não senhora
Pinturas
O que elas dizem?
O que elas querem me falar?
Talvez queiram me contar suas frustrações
Seus medos, para que assim
Eu possa me sentir normal
Normal como todo mundo
Como o meu vizinho perfeito
Como o astro de TV
Talvez queiram me dizer que tudo pelo que eu passo
Elas já passaram também
E o mundo não parou por isso
Pinturas
O que elas dizem?
Para onde querem me levar?
Para tempos remotos
Presentes no passado
Ou na mente de um sonhador?
Para contos de tristeza e guerra
Ou para histórias
De amor?
De certo eu não sei
E nem muito menos posso afirmar
Sendo eu, apenas um tolo a indagar
Pinturas
O que elas dizem?
O que elas querem de mim?
Monday, October 18, 2004
Enquanto isso, na Austrália...
Matéria de capa da revista Rolling Stone de abril, o The Dissociatives tem feito um trabalho de bom nível, mostrando que a música pop pode ser, e deve, ser feita com qualidade. mas qualidade é um característica que anda sempre com Daniel, que antes desse projeto ganhou o ARIA de Melhor Grupo - com o silverchair - por 5 anos consecutivos, sendo que o seu último álbum - o expetacular Diorama - também recebeu o prêmio de Melhor Álbum do Ano.
No site estão disponíveis clipes e matérias oficiais sobre as notícias mais recentes da banda.
www.thedissociatives.com
Sunday, October 17, 2004
Criar para transcender
Criar. Entender e depois criar. Criar para transformar. Eis aqui o que me parece ser o que há de mais importante. Não estou aqui discutindo o valor das relações humanas ou qualquer outra coisa – na verdade até estou, mas sem menosprezo. Mas me parece que, após tudo o que pode acontecer em uma vida, ou na vida de uma comunidade, o que fica e faz diferença – teve importância – é o conhecimento gerado ou, mais precisamente, o que foi criado por alguém.
Pense em tudo o que realmente lhe parece ter valor. Dentre essas, as coisas de maior relevância exigiram bastante dedicação; foi preciso dar o próprio sangue para que se concretizassem. Embora exista um esquema “invisível” que pede, e até mesmo força, as pessoas a seguirem um caminho já traçado pelas grandes corporações – baseado na demanda por mão de obra especializada; eu sei, é triste – alguns de nós, não contentes com um futuro completamente previsível – “nascem, crescem, reproduzem-se e morrem”, da aula de ciências no primário... – buscam a libertação. Só que essa libertação, essa fuga, que na verdade nem deveria ser chamada de fuga já que é uma busca pela verdade, o contato mais profundo com o seu EU, é como uma estrada demasiadamente esburacada. Com direito a desníveis e curvas fechadas e perigosas.
Vi uma entrevista com um grande estudioso, Waldez Ludwig, onde ele defende que se um indivíduo adora fazer pão ele deveria se tornar padeiro. Não um padeiro qualquer, mas um padeiro de alto nível, estudioso, sempre pensando em ser o melhor no que faz. Em um primeiro momento a minha reação foi de descrença total na viabilidade de tal ato. Mas, após certa reflexão, passei a concordar com ele. É por aí que deveríamos estar todos seguindo! Qual de nós está certo do que vai acontecer nos próximos 30 anos? Quem pode afirmar que não terá problemas financeiros, mesmo tendo escolhido uma profissão que o mercado diz que vai estar em alta por bastante tempo?
A coisa é muito mais séria do que parece para muitos. Vejo pessoas obstinadas pelo sucesso profissional enquanto se esquecem totalmente do que querem da vida. Me desculpem, mas eu não posso acreditar que a felicidade se baseie em juntar dinheiro, comprar bens, carro do ano, TV de última geração, casa imensa e viagens caríssimas – amo viajar, não me entendam mal. Qual é a graça de passar por aqui apenas para comprar, comprar e comprar? Ah, é mais seguro.. sei... Meus caros! Nada é seguro! Acordem!
O que seria mais valioso que um momento de total abstração da realidade – mas diretamente influenciada por ela – onde se transcendem a arte e a razão de existir?
(Se você não gosta de arte, pense no que você gostaria de fazer então; pode ser algo bem diferente e ao mesmo tempo grandioso...)
O que você quer da vida? Ela já está indo embora.. aos poucos...
Beethoven encontra Mozart
In 1787, Beethoven (1770-1827) went to Vienna.
It was here that Beethoven met the great Mozart (1756-1791), who was dapper and sophisticated. He received the boy doubtfully, but once Beethoven started playing the piano his talent was evident. "Watch this lad," Mozart reported. "Some day he will force the world to talk about him."
The death of Beethoven's mother in the summer of 1787 brought him back to Bonn.
Friday, October 15, 2004
Tarado
Por natureza
Pela arte
Pela vida
Pelo sexo
Fascinado pela
Possibilidade
Rumos
À escolher
Caminhos à seguir
Tarado pela
Beleza
Inebriado
Pelo mundo
Que me cerca
Tarado, fascinado
Minha fraqueza
- meu (como todos os outros sem indicação de autor neste blog)
Thursday, October 14, 2004
Ok
Foda-se o Bush, foda-se o Garotinho, foda-se o amor não correspondido. Foda-se tudo aquilo que não me levanta. Quero alcançar os céus - sim, agora consigo enxergar mais de um! Sentir o frescor das novidades, da realização pessoal. Na verdade esta é frequentemente confundida por nós, seres fracos e mortais por definição, com a realização amorosa - quando na verdade são dois vetores completamente distintos.
Pode até ser que eu esteja tentando me enganar, mas da mesma forma eu acredito que o amor é algo que pode se tranformar. O amor "Romeu & Julieta" pode muito bem se tornar um dia um amor amigo, abrindo aí a possibilidade de um relacionamento muito mais perfeito que o anterior, se baseando agora em sinceridade, em amizade. E nada é mais sincero que uma amizade onde ambas as partes carregam um passado de boas lembranças e confiança, uma pela outra.
Lá no fundo
Wednesday, October 13, 2004
Palhaço do Buca
Meu irmão mais novo - Bruno Costa - fez este desenho. Muito foda...
Poema para Julia
Uma careta, pra você sorrir
Uma pizza, pra você se deliciar
Uma música, pra te confortar
Um aniversário, pra se recordar das coisas boas que aconteceram em sua vida
Uma flor, pra você lembrar que é bonita
Um filme, pra você pensar
Uma foto, pra você guardar
Uma idéia, pra você agitar
Um café, pra não deixar a vida passar
E quanto ao guarda-chuva, deste você não precisa
Uma gripe às vezes faz bem
Queda
Contempla o seu objetivo
Faz de tudo para chegar lá
Tem receio, mas isso não o impede
Sabe que o prêmio vale a tentativa
Aliás, enxerga grande possibilidade de vitória
Aquece as mãos com o atrito de uma na outra
Respira fundo
Reflete
Lembra de tudo que lhe aconteceu e toma sua decisão
Fecha os olhos
Respira fundo
Não consegue e pensa em desistir
Mas uma voz - sua consciência - lhe diz para ser forte
Respira fundo
Fecha os olhos
Respira novamente - sabe que o momento vai decidir o seu futuro
Corre
Como nunca correu na vida
E salta, na tentativa de alçar vôo
E cai
Um pensamento
- Sartre ( from "The Condemned of Altona")
Divagando...
Antes - sob o domínio da Igreja - tínhamos padeiros que, acostumados com os fornos, representam o Juízo Final.. barqueiros que representam o dilúvio...
Agora as guildas são as responsáveis. Nada mais de falar apenas sobre a Bíblia. Passamos a ter diversas peças diferentes; cada uma representada por uma guilda. É um movimento que atinge todos - algumas vezes os ciclos duram um mês inteiro para se completarem; e ninguém volta ao trabalho enquanto não assistir a todas!
Ficamos estarrecidos ao ver tragédias acontecendo bem perto de nós, quando bem defendidas pelos grandes atores que tomam para si a magia do teatro e fazem dele sua vida. Suas interpretações emocionam e dão um sentido maior aos dias que não mais - ao menos por um breve instante - passam em branco. Aquelas pessoas, que não tem nada de muito diferente do trabalho de cada dia, da rotina, da desilusão frente a necessidade de uma obediência cega, encontram a possibilidade de um mundo novo. Um mundo inspirado na vida arbitrariamente imposta a todos eles, mas adicionado de um pouco de imaginação e beleza - maquiagem (?).
Tuesday, October 12, 2004
Como se ele fosse ler
De onde será que viria tanta raiva, tanta indignação? Na verdade a resposta é bem simples: deste mundo. Nada faz sentido. Vejo crianças felizes, correndo, brincando.. elas nem sonham - pesadelos - com o mundo real. Com o mundo que as cerca. E quando acordam no meio da noite, chorando por causa do Bicho-Papão, seus pais dizem que na verdade ele não existe. Coitadas! Já estão sendo enganadas - seria isso bom? O protagonista de seus temores é na verdade a visualização do que foi absorvido, inconscientemente, do nosso mundo. Nosso único lugar, de onde não temos como sair. Tentamos, mas nunca conseguimos. Nos isolamos em nossas casas - nosso refúgio - conectados à todos - e na verdade a ninguém - esperando respostas que não podem ser dadas. Optamos por nos organizar em grupos onde todos compartilham dos mesmo interesses - o maior deles a carência, a necessidade de um contato humano com quem não nos cause medo. Tudo isso para que?
Sabemos - no fundo você também sabe - que vamos todos morrer. E morreremos sozinhos. Em nosso último suspiro relembraremos de muitos momentos especiais. Tudo o que fizemos e deixamos de fazer. Nos arrependeremos de não termos sido corajosos o suficiente para encarar várias das situações em que a única coisa que faltava era a compreensão de que a única coisa que importa nessa vida é a realização. Dos nossos desejos, dos nossos sonhos.. a realização do agora. O agora é muito importante - pense nisso! Quanto de tudo que há no mundo - lá vem ele novamente... - está sendo jogado fora enquanto ficamos parados, esperando que se aconteça um milagre - não existem, isso é algo que está dentro de nós!
Precisamos reclamar, discutir, conversar, brigar, nos entender, nos amar, nos relacionar, fazer amor, escrever, cantar, gritar, correr, subir bem alto e.. pular. Isso mesmo, pular. Sem medo. Ao menos é o que devíamos fazer...
Poesia
Mundo novo
Totalmente desconhecido
Por mim - leigo
Adentrando neste labirinto de formas
Únicas e variadas
Me perco e
Já não posso, ou não quero, mais voltar
Encantado com sua
Grandiosidade
Embriagado
Hipnotizado
A expectativa,
Revitalizante
O caminho, duro
O tempo, curto
Sei que ela não me espera
Mas me causa euforia
Por sentir
Que se apossou de mim
A fonte de sangue
Rítmico soluçar de nascente que morre.
Ouço-o bem que escorre em murmúrio de vaga,
Mas eu tateio em vão à procura da chaga.
Através da cidade, e pelas estacadas,
Faz as ilhas nascer por todas as calçadas,
Desalterando a sede a cada criatura
O seu fluxo que sempre o universo purpura.
Muitas vezes pedi a vinhos de prazer
Adormecerem só um dia o horror que mina;
O vinho aguça o olhar e torna a audição fina!
Eu procurei, no amor, um sono de esquecer;
E é-me somente o amor um colchão de punhais
Em que eu dou de beber às amadas fatais!
- Charles Baudelaire (texto extraído do livro As Flores do Mal)
Monday, October 11, 2004
A Chuva e eu
Que bom
Na verdade ainda
Não chove
Mas falta pouco
Falta para me banhar
Na tranqüilidade que
Minha alma tanto
Deseja
Nada melhor que
Um livro
O Príncipe
Ou filme
A Professora de Piano
A noção da infinidade
De opções, do agora
Me permite digressões
Uma visão um tanto quanto pictórica
Um descanso
Um momento só para mim
Sunday, October 10, 2004
Debate sobre drogas na UFRJ
- Deputado Federal Fernando Gabeira, respondendo a uma aluno qual seria a quantidade de maconha necessária para matar um usuário.
Não deixe de escutar
Projeto atual do guitarrista e do vocalista do "At the Drive-in". Os baixos do CD foram gravados por Flea, Chili Peppers, e em uma das músicas temos a participação de Frusciante, também do Peppers.
Saturday, October 09, 2004
Faz sentido?
Que te desconcerta por inteira
Que te enche a cabeça
Que transforma alegria em raiva
Que torna seu dia estressante
E faz dos outros teus inimigos
Que te afasta do teu caminho
Te levando a lugares dos quais
Nunca gostará de lembrar
Se na verdade
Em seus mais sinceros e profundos desejos
Anseia por um pouco de paz?
Oscar Wilde
PJ Harvey? Só no Emule...
Em parte pelo fato de que nem todos podem ir para São Paulo - cada um com a sua desculpa; eu tenho a minha, $. Outro problema seria encontrar ingressos. Alguém acredita que o show do Brian Wilson teve seus ingressos esgotados na primeira manhã de vendas?! E o Mars Volta, que nem foi anunciado? Como é que os fãs da banda podem correr para comprar ingressos de um show que eles nem sabem que vai ocorrer? Sorte daqueles que vão ao show do Libertines - que divide o palco com o Mars. Agora, meus amigos, o negócio é rezar para que pelo menos o Radiohead - que manifestou preferir tocar no Rio; detalhe, eles se recusam a tocar em São Paulo, não é apenas preferência - tenha a dignidade de nos fazer uma visita no ano que vem...
Calma, não estou dizendo que o show do Primal Scream, no Rio, deve ser menosprezado - muito pelo contrário. Corram para comprar os seus ingressos!
Uma música
Friday, October 08, 2004
Pois é
------------------------------
Até quando o assunto Bush vai nos perturbar? Ninguém aguenta mais o fato de que alguns idiotas ("Uma nação de Idiotas") insistem que esse cara vale alguma coisa. Triste ver que algumas crianças correm pelas ruas - na nação idiota - com cartazes defendendo esse macaco.
------------------------------
E o Arnaldo Jabor? O que será que ele vai fazer se o Bush sair de cena? Sim, porque ele só fala disso! Provavelmente vai continuar reclamando do cinema.. que no tempo dele era tudo melhor, etc.